quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Religião ou Cristo - Qual à Diferença? 8º Modulo

6- O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7- Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.
8- O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9- Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto?
10- Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas?

As orações, a Santa Ceia, a confirmação, os batismos ou a ajuda voluntária numa igreja podem parecer algo muito bom. Porém, apoiar-se nas aparências não engana a Deus: “O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito”
João 3.6
6- O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Receber a Cristo pode fazer aquilo que toda a religião do mundo nunca pôde fazer,
João 3.16
16- Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Confiar em Cristo é o que transforma o coração. Isso traz a fonte do amor para dentro de nós. Trata-se de um processo de humilhação, reconhecendo a inutilidade de nossos esforços, entregando-nos a Deus e confiando nele, o qual fará através do Espírito o que nós nunca poderíamos fazer por nós mesmos.

ELES VALORIZAVAM AS COISAS INSIGNIFICANTES.
Eu invejo as pessoas que são boas num jogo de perguntas triviais. Elas têm uma mente e uma memória boa para os detalhes, que lhes dá uma grande vantagem na vida sobre pessoas como eu. Muitas vezes, não consigo lembrar-me do nome de um amigo ou onde deixei os meus óculos. Todavia, com todos os seus pontos fortes, a capacidade de ver os detalhes pode se tornar numa debilidade, se não é vista no seu devido lugar. Jesus descreveu os perigos de perderem-se em detalhes quando falou aos fariseus que uma falha de sua religião era a de que davam muita importância a coisas insignificantes.
Lucas 11. 42
42- Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, e da arruda, e de toda hortaliça, e desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora, estas coisas importavam fazer, sem deixar aquelas. Noutras palavras, as coisas pequenas têm o seu lugar, contando que nós não deixamos interpor-se no caminho das questões mais importantes.

Os fariseus eram os que pensavam, “os lógicos” dentro do Judaísmo. Eles fizeram do cumprimento da Lei, uma ciência que sempre levava a conclusões racionais. Eles se orgulhavam de sua habilidade de pensar numa questão até nos seus mínimos detalhes. Por exemplo, quando davam o dízimo, eles davam uma percentagem de todo o seu ganho. Se eles deviam a Deus um décimo de sua colheita, eles dariam a Deus dez por cento de tudo, incluindo as ervas, mesmo que a Lei dissesse especialmente que era necessário. A disposição dos fariseus em fazer mais do que era exigido, não era má. O seu erro era que, observando os detalhes, eles se esqueciam de amar. Segundo Jesus, eles acabaram falhando no ponto principal da Lei,
Mateus 22.37- 40
37- Respondeu-lhe Jesus: Amará ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38- Este é o grande e primeiro mandamento.
39- E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
40- Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

Os fariseus eram como o homem que vai a uma revendedora de carros para comprar um carro novo. Uma vez lá, ele vê alguns acessórios que lhe parecem perfeito para dar um toque de “classe” ao seu carro novo. Uma hora mais tarde, ele deixa o salão de exposição com um sorriso, levando uma xícara para café, uma bússola, um aparelho para guardar um mapa e um chaveiro. Mas assim como os fariseus, ele saiu com mais do que pretendia e com menos. Com todas essas bugigangas na mão, ele entra no seu carro velho e vai para casa.
A religião, por melhor e necessária que seja, pode nos saturar com detalhes menos importantes que facilmente ocupam a melhor parte de nossa atenção. A dificuldade em detectar o problema é que o processo de tornar-se melhor através de pontos como o estudo bíblico, a oração ou a generosidade faz-nos sentir que o processo é eficaz, quando não é. Não existe substituto algum para um coração amoroso e justo que revele um relacionamento certo com o próprio Deus.

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