quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Religião ou Cristo - Qual à Diferença? 14º Modulo

ELES CONDUZIAM OUTROS AO INFERNO:
Imagine se você recebesse uma chave de um líder religioso de confiança. Você coloca esta chave numa porta chamada “destino” e quando você a abre, você se encontra olhando para as chamas do inferno. Os fariseus estavam preparando os seus seguidores para esse tipo de surpresa terrível. Em Mateus 23 uma passagem bem semelhante à de Lucas 11 Jesus disse:
Ai de vocês, mestres da lei e fariseu, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês (v.15).

É possível que Jesus tenha chamado aos convertidos religiosos “duas vezes mais filho do inferno” porque os convertidos muitas vezes são mais zelosos por sua fé do que aqueles que têm considerado a sua fé como algo certo. Os prosélitos têm experimentado uma grande mudança de vida e estão prontos para defendê-la e promovê-la com novo entusiasmo. Eles sabem que não têm todas as respostas, mas eles confiam em seus líderes, os quais supostamente sabem muito mais do que eles.
Essa confiança colocaria os seguidores dos fariseus em um verdadeiro perigo. Uma vez que Jesus chamou aos fariseus de “cegos, guia de cegos” (Mateus 15.14) 14- Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco.
Os seus seguidores seriam duas vezes cegos. O novo convertido não é somente espiritualmente cego, mas se pôs nas mãos de um professor religioso que nem pode ver nem guiar os passos e direção que estão tomando.

O problema com a religião é que, em questões de suma importância, ela oferece esperança onde não existe esperança. Por essa razão, um ateísta ou um agnóstico provavelmente estão num lugar mais seguro do que aquela pessoa que se converteu à religião. Ela não está apta para assumir o fato de que está em paz com Deus. A pessoa religiosa, entretanto, engana-se pensando que sabe fazer para alcançar o céu ou sabe o que deve fazer para caminhar com Deus mesmo que não tenha a certeza de que já está “quase lá”.

As implicações são surpreendentemente severas. Os religiosos como os fariseus e os seus convertidos estão caminhando para um final terrível. Jesus nos assegurou disso noutra ocasião, quando disse:
Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestre da lei,
de modo nenhum entrarão no reino dos céus
(Mateus 5.20) 20- Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

Coloque-se no lugar de um convertido religioso, enganado por falsa orientação. Você pensa que escolheu ser uma pessoa que escolheu ser uma pessoa boa e reconhece o erro daqueles que não têm um lugar para Deus em seu coração. Você sente pena daqueles que, por meio de suas associações e do seu comportamento, mostram que estão dispostos a arriscar a eternidade por algumas horas mais de prazer proibido. Você pensa que escolheu algo melhor. Você encontrou um pastor, um sacerdote ou um rabino do qual você gosta e está confiante de que ele seja um homem bom que nunca seria um inimigo de Deus. Você gosta da maneira como ele dirige uma cerimônia religiosa, a qual lhe ajuda a sentir-se mais perto de Deus e melhor a respeito de si mesmo. Mas quando você coloca a chave que ele lhe deu numa porta chamada “destino”, já é tarde demais.

06 - LIÇÕES DE UM RELIGIOSO CONVERTIDO: No tempo de Cristo, havia aproximadamente 6 mil fariseus. Como vimos, eles tinham a reputação de conseguir manter longas discussões quando às “minúcias” como, por exemplo, reconhecer se alei permitia ou não comer um ovo que tinha sido posto num sábado.

Saulo de Tarso (mais tarde conhecido como o apóstolo Paulo) herdou esta tradição religiosa. Ele descreveu-se a si mesmo como “um fariseu e filho de fariseu”
Atos 23.6 = 6- Sabendo Paulo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no sinédrio: varões
irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus; é por causa da esperança da ressurreição dos mortos que estou sendo julgado.
Antes do seu encontro com Cristo, que transformou a sua vida, Paulo perseguia o povo de Cristo.
Atos 9. 1-2
1- Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote,
2- e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns no caminho, quer homens quer mulheres, os conduzissem presos a Jerusalém.

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