sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Apelo de um irmão ao seu pastor.

O apelo que um irmão fez a certo pastor, com relação à autoridade de um líder de ministério que usava a disciplina para administrar e levar sem êxito os seus liderados.

Meu querido pastor;

Com relação ao assunto da reunião passada, que me reportei, sobre uns dos itens mais ferrenhos do pentecostalismo que ao meu vê se chama “disciplina”, tenho a acrescentar que este item vem de encontro ao que aprendemos e pregamos nesta igreja, como ensinamento básico de liderança. Vejamos:

Que o amor é à base da vivência desta Igreja, em todos os níveis.
Que aqui é um hospital onde recebemos; e tratamos dos doentes, com amor.
Que as portas do Templo estão abertas para receber, a todos: (viciados, gays, desquitados, homossexuais, casais em atritos, separados, e outros.) Não fazendo acepção.

O que o amor prioriza na vida de um líder: Encantar, conquistar, chamar, se dispor, servir, se dar, ser paciente, ter domínio próprio, todos estes princípios usamos como exercício diário para solucionarmos alguns raros descontentamentos, que dificilmente fluem nesta casa. Nós líderes aprendemos que devemos agir democraticamente, dando o direito de defesa e a oportunidade de retratação, tentando a todo custo à recuperação do irmão, sem abrir mão do certo, do nosso objetivo que é seguir as determinações dos nossos líderes espirituais.

Paulo Vieira escreveu em seu livro, “Eu, Líder Eficaz”: (Os líderes atuais são pessoas leves e descontraídas, que não carregam pesos emocionais, relacionam-se com as pessoas com mais eficiência e por isso conseguem melhores resultados através de sua equipe.)

Paulo Vieira continua: (É a certeza absoluta de que você é o único responsável pelos resultados que tem colhido. Este tipo de líder não reclama que sua equipe não faz isso ou aquilo, que está tudo errado, que sem a sua presença as coisas não acontecem. Afinal ele sabe que se algo não vai bem ele é o responsável. E não adianta cobrar mudança da equipe sem que primeiro ele tenha mudado a si.)

O apóstolo Paulo foi precursor destes objetivos:
A primeira coisa que Paulo nos mostra é que a Igreja se edifica pelo amor. “Pois o propósito deste mandamento é o amor nascido de coração limpo, e de boa consciência, e de fé não fingida”
I Timóteo 1.5> Mas o fim desta admoestação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência, e de uma fé não fingida;

O apóstolo está dizendo: “Cuidado com todas as palavras e os ensinos que geram disputas e não realizam o plano de Deus; não é a edificação de Deus”. Também foi Paulo quem disse: “o conhecimento envaidece, mas o amor edifica” (1Cor. 8:1). É importante que tenhamos conhecimento e que possamos transmitir, mas somente o conhecimento, pode nos envaidecer. Paulo não está defendendo a ignorância, está defendendo o amor. O amor edifica. E se ao amor agregarmos conhecimentos, Maravilha! Haverá um crescimento ajustado fortalecendo o amor. (Efésios 4.16) Paulo diz: “todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.”

Reconheço nos dirigentes deste Ministério, dedicação, competência, autoridade, e prazer no que fazem. Os arranjos e letras dos hinos que compõem são inconfundíveis. Sua postura no púlpito serve de exemplo, pela facilidade de expressão em manejarem a palavra. Ao louvarem passam uma verdadeira vivencia espiritual. Mas isto não lhes dá o direito de serem “ditadores” implacáveis na hora de aplicar a lei, que é determinante, ousada na condenação. (Êxito 21.24).

Imagino se um de nós tivesse frente a frente com Maria Madalena pega em adultério, (Jo 8.3) e tivéssemos de julgá-la, seria mais fácil condená-la. Más, Jesus preferiu o mais difícil, buscou o amor pela causa, se arriscou perdoando a mulher. (Jo 8.7) Além de ter dito “var e não peque mais”. Ele cuidou a acompanhou e a amor, ao ponto da mulher ter sido uma das melhores assistentes, em seu ministério. Sendo ela e Maria, as primeiras a chegarem ao sepulcro após sua ressurreição. (João 27.61) provando que mesmo usando a correção com amor, haverá transformação de vida.

O bonito é saber discutir, buscar solução, pensar, conversar, conhecer melhor seu liderado, seus defeitos, aconselhar e nunca abrir mão da conquista, mesmo que ele não tenha nada para contribuir no ministério. E se tiver um dom que possa contribuir com o Reino de Deus, deveremos lutar com afinco, com amor e incutir em sua mente que Deus o capacitou e o chamou para ser benção e abençoar pessoas no lugar onde estar.

Paulo Vieira explica:
“É um conteúdo fundamental que os líderes modernos devem saber utilizar para gerar resultados vistosos com seus liderados. Este fundamento consiste em saber usar a voz e o seu grande poder, a expressão corporal e principalmente as palavras de forma a potencializar a si e as pessoas sob a sua guarda”.

A Igreja se edifica em amor. Irmãos podemos ter grandes revelações, podemos ter tal fé que transporte montes, podemos conhecer todos os mistérios e ter todos os dons e carismas, mas sem amor, de que nos serve? Seremos como o metal que ressoa ou o címbalo que retine. Nada pode suplantar o amor. Deus é amor, e onde há amor Deus está, e no meio da fraternidade edifica a Igreja. Se tu queres contribuir para a realização do plano de Deus, ama a teus irmãos! O amor edifica. A Igreja se supera e se edifica em amor.

O que é edificar? Além do conceito da edificação individual, edificar significa unir pedra com pedra. Às vezes muitas delas pontiagudas, lados quebrados, sem forma, e alguém pega uma a uma, lhe põe argamassa e a une a outra formando um grande monumento. Edificar é unir pedra com pedra, e assim vai se levantando a parede. E disse o apóstolo Paulo: “Qual é o vínculo perfeito que vos une? O amor!”. Assim, quando estamos amando-nos, a Igreja está se edificando. Não é por muitas e eloqüentes palavras. A palavra tem seu lugar, como já vimos, mas primeiro vem o amor.

Paulo Vieira, fala da auto-estima do líder:
“Este líder deverá conhecer-se muito bem, praticando o exercício da autoconsciência e construindo dia a dia a sua auto-estima, para que desta forma possa irradiar coragem, força, determinação e ousadia para sua equipe”.

E o Dr. Paulo continua:
“Dominando estes fundamentos qualquer pessoa poderá ser um líder, mas para isso, como já falei anteriormente, deverá passar pelo primeiro grande desafio da liderança: Mudar a si mesmo antes de esperar e cobrar mudanças nos outros”. Por fim ele deixa uma mensagem do grande pensador Tzu-sun aos líderes:

“Um exército de cervos liderados por um leão é mais temível que um exército de leões liderados
por um cervo”

IICor.3. 9 > Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério do amor. ( Romanos 14. 13)> Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão.

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