Saulo acreditava que sua posição diante de Deus era determinada pelo seu relacionamento para com a lei.
Depois da sua conversão, Paulo redefiniu a sua posição perante Deus. O que contava agora era o seu relacionamento com Cristo. Ele preocupava-se agora com a fé em Cristo, mostrando o amor de Cristo a outros e recordando a outros crentes que todos nós um dia, prestaremos pessoalmente contas a Cristo, o Senhor.
Quando se tratava de assuntos de aplicação bíblica suscetível a discussão, Paulo já não se preocupava com as leis dos escribas. Em vez disso, ele rogava aos outros membros da família de Deus que não se julgassem uns aos outros em questão duvidosas. Na sua carta aos Romanos, ele escreveu:
Quem é você para julgar o servo alheio? ... Assim cada de nós prestará contas de si mesmo a Deus. Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão.
Romanos 14.4
4- Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para firmá-lo.
Romanos 14.12,13
12- Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
13- Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão.
Entretanto, o que conta é o que vem do Espírito, e não o que vem da carne.
Muitos de nós precisamos aprender o ponto de vista de “Paulo depois de Cristo”. Numa tentativa de proteger-nos a nós mesmos de um compromisso, nós adotamos a sua perspectiva “antes de Cristo”. Adotando a maneira de ser dos fariseus, nós fazemos as nossas próprias listas do que um seguidor de Cristo deve ou não deve fazer. O único problema é que alguém poderia cumprir todas as exigências da nossa lista e ainda assim não estar mais perto de Deus. Uma pessoa poderia abster-se “religiosamente” do álcool, da música rock, do cigarro, dos jogos de apostas e de ir ao cinema e mesmo assim permanecer ímpia. Uma pessoa poderia freqüentar uma igreja, dar ofertas, orar, ler a bíblia, e ainda assim continua sendo irada, crítica e má.
Entretanto, o que conta é o que vem do Espírito, e não o que vem da carne. Atitudes de amor, à semelhança de Cristo, são tão diferentes das nossas inclinações naturais que elas nos impulsionam ao Espírito de Cristo em busca de sabedoria, capacidade e uma nova certeza de perdão. É melhor deixarmos que as nossas lutas com os princípios, os quais não os guardarmos, nos impulsione a Cristo do que ocupar-nos as formalidades da religião e perder por completo a Cristo.
07 - OS PERIGOS DA APLICAÇÃO:
Muitos de nós cremos que o estudo da bíblia deve ser acompanhado por perguntas tais como: “Que diferença é que isto faz?” ou “Como se aplica isto á minha vida?” Nós vimos anteriormente como as gerações passadas se preocupavam com o estudo de Apocalipse, de Daniel e com os profetas menores, sem conseguir resolver os problemas que os deixavam ansiosos, hierárquicos, competitivos, sem emoção, exigente, críticos, cruéis e possessivos.
Certamente, é bom fazer perguntas, tais como: “Como posso aplicar esta verdade à minha vida?” Mas também foi assim que as gerações passadas formularam as suas listas de como deve ser a vida cristã. As pessoas não fumam (a não ser que estejam “fervendo” de raiva) elas não bebem (mas vivem na dependência do café), elas não buscam divertimentos que possam ser questionáveis (mas se divertem com a fofoca). Isto é o que os fariseus sabiam fazer muito bem.
Quando as ações substituem as atitudes do coração, é provável que já nos tenhamos entregue a uma religião...
Quando as regras de aplicação se transformam em nossos princípios, e quando as ações substituem as atitudes do coração, é provável que já nos tenhamos entregue a uma religião que tornou o lugar de Cristo mais do que uma religião que serve.
08 -A IMPORTÂNCIA DE MANTER O NOSSO FOCO EM CRISTO:
Em Troca da Nossa Confiança em Cristo, Ele faz muitas coisas por nós que a religião não pode
fazer. Por Exemplo:
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