Livro de Caio Fábio – Titulo: “BRINCADEIRA DE GENTE GRANDE”
Livro Publicado em 1998.
Escolhi os assuntos a ser publicado neste Blog, – Pr.Júlio.
POR QUE CASAMENTOS NÃO DÃO CERTO?
Não há nada mais ridículo do que isto: o casamento acontece e o cara sentado na praça, a mulher sentada na praça. Em vez de estarem-se beijando, se cheirando, se lambuzando, eles estão sentados nas praças. A lua-de-mel é enxuta em vez de ser uma lua-de-mel melada, porque ele está sentado. Fazem uma viagem maravilhosa e ela está ali com aquela vontade d amar como fosse a última vez, e o cara diz: “Amada, vamos buscar o Senhor agora!” No íntimo ela responde: “Agora não, agora me busque, por favor”. Todo aquele que busca encontra. Vem aqui, pede e dar-se-vos-á. Pede para mim, que eu sou toda resposta. Mas ele não ouve este clamor porque está sentado na praça. Esses meninos vão ficando muito sérios, e a vida, o casamento, precisam de certa gaiatice certa leveza, uma santa molecagem. Há horas em que as coisas ficam tão sérias que até Deus diz: “Fala uma besteira para ajudar.” Relaxe!!! Há gente que fica casada a vida inteira sentada na praça; não conseguiram discernir 10% da profundidade da brincadeira.
Não fique sentado na praça, entre que o jogo é seu.
Às vezes me dar pena de ver uma mulher casada com um homem maravilhoso, mas ela não enxerga isto porque está sentada na praça. A vizinha vê o marido dela, passar e pensa: “Como é que esta mulher pode ficar sentada na praça com um homem desse em casa?” Às vezes ele quer fazer uma surpresa, algo diferente, mas ela não aceita nada que não seja planejado cuidadosamente. Ele gosta do que é belo, gosta de esportes, de sair, de se divertir, mas ela está ligada na novela das oito. E assim vice-versa.
A segunda razão pela qual nem Deus consegue ajudar certas pessoas, segundo Jesus, é porque para elas o jogo da vida se torna um prazer, uma medição de forças. Quantas vezes eu dei, quantas vezes ela entregou, é a contabilidade conjugal.
Estamos falando de beijo, de ternura, de romantismo, de afeto, não é o beijo da mulher-aranha, mortal, e não de trunfos de batalhas. Tenho visto muitos casamentos acabarem assim. À vezes a mulher chega e se justifica: Estou terminando com ele porque a gente vem reduzindo... No início era todo dia, depois duas vezes por semana, após os filhos, 10 anos de casados uma vez por mês, e agora, eventualmente, não há mais clima, não há espontaneidade....
Na verdade os casais têm que se vigiarem, buscando conversar em pontos difíceis e chegarem a um acordo lógico, a uma definição de concordância, evitando a se chegar à separação. Pense nos filhos. Obs circulada do Pr. Júlio.
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